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LIDERANÇA VIROU PESADELO

Por um lado metas financeiras cada vez mais arrojadas pressionam os lideres por parte da diretoria, por outro os colaboradores exigem mais participação nas decisões, coerência e trabalho mais colaborativo. Estas exigências fazem com que as compensações financeiras de ser um líder sejam por muitas vezes repensadas por muitos. Ninguém quer simplesmente trocar horas de suas vidas por salário. Os líderes terão que mudar de atitude e dissuadir seus colaboradores a que façam o mesmo, sob pena de não obterem resultados esperados, não motivarem suas equipes e nem conseguirem reter seus novos talentos. Temos visto que as empresas gastam muito dinheiro em treinamentos e capacitação, mas não tem obtido resultados em auxiliar seus líderes no processo de amadurecimento e autoconhecimento, que são as bases de um processo de Coaching. Fale Conosco!

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SE SENTE SOZINHO NA LIDERANÇA?

Especialistas afirmam que todos os gestores devem estar preparados para o isolamento em algum momento de suas carreiras, pois encontrarão dificuldade em discutir o que pensam com os demais gestores e colaboradores. Isso se deve a falta de abertura, ou pelo receio de eventualmente mostrar certas fraquezas ou inseguranças aos outros. Assim estes líderes vão ficando cada vez mais isolados e isso traz consequências, tais como: decisões menos acertadas, angústia, insegurança ou depressão. Com certeza isso será transmitido às equipes e refletirá em seus resultados. Os líderes precisam de alguém para trocar ideias, que os ajudem a se conhecer melhor, que os façam pensar e analisar alternativas, que divida este fardo com eles. Os mesmos especialistas são unanimes em concluir que a figura do Coach preenche esta lacuna. Fale Conosco!

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MOTIVAÇÃO: COMO ALCANÇÁ-LA?

“O FENO E O CHICOTE ESTÃO SEMPRE PRESENTES COMO POTENTES MOTIVADORES, MAS SE VOCÊ TRATAR AS PESSOAS COMO ASNOS, ELAS AGIRÃO COMO TAL.” 

John Whitmore – Coach

É certo que todos os líderes desejam descobrir o segredo da motivação, um tema largamente explorado em cursos e palestras. Sabemos que a motivação em si, vive dentro da mente de cada um, então como motivar alguém estando do lado de fora?

MOTIVADORES EXTERNOS

Uma solução muito comum é a utilização de motivadores externos como, por exemplo, o dinheiro, contudo este motivadores estão cada vez menos eficazes.

Um recente estudo da Robert Half apontou que 40% dos profissionais dizem que a possibilidade de crescimento é o fator mais importante na escolha de uma vaga, salário e pacote de benefícios apareceram em seguida.

Que o dinheiro motiva não se tem dúvidas, mas as pressões por redução de custos tem limitado cada vez mais este recurso, somada a busca por desempenho cada vez mais satisfatório e as grandes pressões nos ambientes de trabalho, o salário realmente já não é a coisa mais importante.

Ambientes agressivos e lideranças autoritárias tendem a desmotivar as pessoas e nessa condição elas não atingem seu potencial máximo. 
Sem poder pagar altos salários e nem saber oferecer outros motivadores, os líderes se veem em um beco sem saída.

Hoje, os motivadores externos primordiais são a oportunidade de crescimento, a qualidade de vida no ambiente de trabalho e a remuneração compatível aos méritos, pois suprem as necessidades das pessoas, mas quando os dois primeiros não existem, o salário ganha um peso enorme, pois é a única coisa que mantem a pessoa naquele trabalho, então a negociação vira uma guerra e o turnover aumenta gerando grandes prejuízos as organizações.

MOTIVADORES INTERNOS

Pessoas se engajam em atividades que as ajudam a atingir seus objetivos, o trabalho em um primeiro momento, supre necessidades básicas como alimentação, moradia, compra de bens materiais, etc., mas uma vez que estas necessidades são atingidas, mesmo que parcialmente, outras com certeza aparecerão, tais como reconhecimento, pertencimento, autoestima, etc.

Portanto é de suma importância compreender as necessidades de cada indivíduo, bem como reconhecer em que fase de sua vida cada um se encontra.

Não adianta treinar um indivíduo para ser um líder e se tornar automotivado, se ele ainda se preocupa apenas com o salário que irá receber no final do mês.

A autoestima é premissa para a automotivação e não pode ser alcançada através de motivadores como privilégios e salário, pois não pertence a este nível de necessidades humanas, nem tão pouco, podem ser discutidas sem que antes as necessidades básicas tenham sido supridas.

Os sentimentos de ser capaz de fazer e de pertencer, bem como o reconhecimento, são sim capazes de aumentar a autoestima e são todos motivadores internos.

– Mas como entender os motivadores internos de cada pessoa?

Para isso é preciso analisar as pessoas em um espectro mais amplo, para entender os vários fatores que definem sua personalidade e seus motivadores internos.

COACHING

O processo de Coaching com certeza pode ajudar, pois ele traça um perfil comportamental que auxilia a reflexão, traz consciência e responsabilidade, bem como luz sobre temas importantes como: mérito, recompensa, confiança, sinceridade, respeito, reconhecimento, relacionamentos, liberdade e sucesso, que são as chaves para desenvolver o trabalho em equipe e um ambiente saudável de trabalho, que propiciam autoestima e consequentemente a automotivação.

Ele auxilia as pessoas a entenderem seus valores e motivadores, combustíveis fundamentais para a motivação, bem como fatores importantes a serem conhecidos para evitar conflitos e aumentar o entendimento de como as pessoas enxergam o mundo e como gostam de ser recompensadas.

E também, poe clareza sobre as competências pessoais necessárias ao bom desempenho de cada atividade, aumentado o foco nos pontos fortes e os de melhoria, melhorando a visão de si, das tarefas e do mundo, focando no presente, com base no passado e com os olhos para o futuro.

Não podemos esquecer de mencionar a Inteligência Emocional-social, que também é avaliada em um processo de Coaching, pois ela é a base para o bom desempenho profissional e pessoal das pessoas, pois sem ela as pessoas não compreendem suas emoções e se tornam inaptas a interagir e entender as outras pessoas.

A combinação de todas estas informações aumentarão de forma exponencial o autoconhecimento do indivíduo e consequentemente sua autoconsciência, além de proporcionar clareza a respeito dos seu motivadores internos.

CONCLUSÃO

Pessoas conscientes e automotivadas são responsáveis pelo próprio sucesso e consequentemente pelo sucesso da organização para as quais trabalham, contudo são profissionais mais capacitados e exigentes, que demandam uma maior atenção no seu recrutamento, desenvolvimento e retenção nas organizações.

Como reflexo desta tendência, as empresas modernas passaram a buscar assertividade e estabilidade através de uma parceria mais estratégica com todas as áreas, neste caso, principalmente com o RH, para a elaboração de um planejamentos estratégicos mais abrangentes, que não somente envolvam as necessidades dos investidores, mas também dos funcionários e dos clientes, bem com, a busca pela ética, pelos bons valores, a preservação do meio ambiente e o bem estar da comunidade, resultando em um sucesso duradouro.

Roberta Araujo

Psicóloga e  Master Coach

A NOVA CARA DA LIDERANÇA

Basta abrirmos a nossa janela e olharmos para fora que veremos um mundo em constante mudança e dia a dia percebemos este processo se acelera.

– Nem bem começamos a 3.a revolução industrial e já iniciamos a 4.a!

NOVAS DEMANDAS

Hoje a Indústria 4.o já é uma realidade, com suas novas tecnologias e formas diferentes de interação, como vemos nos sistemas ciber-físicos, na inteligência artificial, nos big datas, na Internet das coisa, enfim, nos muitos avanços tecnológicos que já são realidade na vida das pessoas.

Todas estes avanços com certeza trazem mudanças nos comportamentos das pessoas e no mundo corporativo isso não seria diferente, mudanças nos perfis dos profissionais que precisam trabalhar com estas novas tecnologias e neste ambiente de constantes mudanças, são uma constante.

Somado a tudo isso temos ainda temos as diversas gerações X, Y, Z, atuando juntas no mercado, com suas próprias necessidades pessoais a serem supridas e com a necessidade de ações integradas para executar trabalho e projetos necessários.

Neste ambiente com tantos fatores novos e com uma enorme demanda por líderes que entendam estas linguagens, que supram as necessidades do mercado e que sejam os veículos condutores de todas estas mudanças dentro das organizações, é fácil de entender a enorme dificuldade de captação destes profissionais no mercado e também o porquê da crescente demanda por desenvolvimento interno.

– Mas quais são as características de um líder moderno?

Podemos dizer que independente de suas competências técnicas e experiências profissionais, o líder moderno precisa ter algumas características fundamentais:

CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER MODERNO

CONCLUSÃO

Primeiramente é importante ressaltar que a liderança não é uma característica inata, ou seja, ela pode ser desenvolvida ano longo da vida, logicamente com mais ou menos esforço dependendo da pessoa, da sua vontade e dedicação.

Dito isso, um líder real é aquele que tem as qualidades mencionadas acima e  que portanto sabe inspirar sua equipe, sabe ouvir e se comunicar com ela, não tem medo de ousar, busca novos caminhos, está sempre em crescimento e que assim alcança os resultados desejados, mas também que em paralelo consegue cuidar da saúde da sua equipe e da sua própria, para conquistar equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal para todos e assim obter os resultados esperados, com qualidade de vida e assim viabilizar a permanência de todos dentro da organização por um longo tempo.

Carlos Andrade

Consultor Empresarial e Master Coach Sênior